sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alimentando a alma

Crer, de longe era algo que não apreciava fazia tempo.
O ceticismo tinha se tornado algo tão claro. E. obviamente muito mais fácil de entender.
Ao desacritar, não era preciso questionar nada.
Não haveria dúvida.
Ao contrário do que se pensa, crer gera muito mais dúvida que não crer.
As filosofias religiosas simplesmente perdem a razão de ser.
Os discursos, e até as guerras. Muito provavelmente se extirpariam da nossa realidade, e se tornariam, apenas motivos de estudos.

Acabando a crença, iam-se embora todos os pontos cegos.
Apesar de resisterem a essa teoria, todos nós sabemos que no fundo, é verdade.

E então...sobreviveríamos?

7 comentários:

  1. Espere aí. Não concordo de maneira alguma com a tese apresentada na publicação. E vou além. Penso não estar a questão limitada ao crer ou não crer. Considere a situação de quem acredita que acredita e posso dizer isso com a maior serenidade porque enquanto cristão estou cansado de perceber pessoas que se dizem cristãs mas com comportamentos completamente adversos que faz de fato alguém ser cristão. E digo mais. Aí sim é que para mim a cobra fuma, porque se diz que não crê e age como tal, tudo bem, somos livres para acreditar ou não seja lá no que for. Mas o duro é deparar com quem diz crêr sem no entanto agir conforme sua afirmação, porque aí a coisa fica instável e não vai aqui mérito de julgamento, porque também penso ser a pessoa livre para asumir inclusive esta postura. Por isso é que para mim os grandes males do mundo passam é pela descrença e não pela crença de que podemos sim ser melhores e mais competentes para que tenhamos todos um mundo melhor. Acredito na força do amor, do respeito e da compreensão.
    Cadinho RoCo

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  2. Claro que sim,Claudia. Vc tem duvidas??

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  3. tenho tantas dúvidas Do
    como tenha todas as certezas...
    Um beijo querido

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  4. 'crer ou não crer, eis a questão.'
    somos mais questionamentos que certezas.
    simplificar não é simples assim. embora querendo as coisas simples, mais as complicamos...
    concordo que é difícil crer. eu me debato em nadeiras... questiono minha descrença e todas as crendices alheias.
    carinhos Claudia

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  5. Huum... Profundo este seu post e instigante a questão que você nos apresenta. Acredito que a crença -seja em que for - é inerente do ser humano. Os homens das cavernas exerciam a crença cega em tudo o que não entendiam. Se não conseguiam explicar, acreditavam que era coisa superior a ele. Hoje, vejo os homens como herdeiros desta crença cega. Mesmo tendo instrumental para melhor compreender como funcionam as coisas. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

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  6. Claudia, obrigado pela visita ao Casa de Paragens

    Espero que a gente sobreviva :)

    abraços
    Rubens

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