A Saudade
Quero falar sobre a saudade. Aquela coisa que fica no infinito de nosso pensamento.
Eu adoro sentir saudade, nao sou uma saudosista de carteirinha, as vezes sou ate mesmo meio desligada ( totalmente desligada ), mas eu adoro sentir saudade.
Das coisas,
Das pessoas,
Dos lugares,
Dos passeios,
Das bebedeiras que sempre acabavam mal pra mim. Nunca sobrevivi a uma ressaca como meus amigos, eu sempre acabava no soro. Na terrivel dor de cabeca, me pergunto agora , sentir saudade de porre nao da ne Clau.
Na verdade nao e do porre em si, era da ocasiao, uma festa de casamento, uma festa de aniversario de um grande amigo. Era, se foi, passou.
Tenho um amigo que me diz assim:
__Quem vive de passado e museu, gosto de viver o momento.
Eu tambem , mas e o que a gente passou.
Eu vivi aquilo,
Eu senti aquilo, eu vi coisas lindas, beijei demoradamente no elevador.
Adoro sentir saudades.
Nunca mais aquele momento sera o mesmo se vivido novamente.
Hoje estou sentindo uma saudade deliciosa, sem tristeza por saber que nunca mais vai acontecer. Mas eu vivi aquilo. Foram momentos unicos e meus.
E estao aqui eternamente em mim.
sábado, 8 de janeiro de 2011
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
sol encoberto
O dia
Nublado que está, não tem sol respirando,
não tem orvalho secando,
não tem o calor sufocando,
tem apenas essa cor apagada,
que nem alegra,
nem desagrada,
tem esse tempo meio chocho,
meio a meio.
Não abre no peito
aquele inteiro.
Tudo nublado.
Nublado que está, não tem sol respirando,
não tem orvalho secando,
não tem o calor sufocando,
tem apenas essa cor apagada,
que nem alegra,
nem desagrada,
tem esse tempo meio chocho,
meio a meio.
Não abre no peito
aquele inteiro.
Tudo nublado.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
eu ando, involuntariamente desando
e vou voando
pra você
insisto que meu caminho 'e de pedra
repleto de paralelas
mas
a vida vai levitando
e quando me vejo
novamente voando
e as mãos
abraçando o vento que se crê
ele leva, levanta
eleva
minha alma
paralisa.
me coloca onde possa
descansar nos seus olhos meu olhar
e assim tao cliche,
faco sorrir.
entendo que ainda sei caminhar.
desco sozinha dos meus sonhos,
deixo pra la as paralelas
e os cabelos aos vento me dizem que e agosto.
E o cansaco vai embora, em forma de lagrima,
em forma de orvalho,
nao sei bem
nao sei como
mas a certeza de saber que a existencia e real,
e suprema
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quando encostar o tempo, aquele que quase sempre acaba
queria ao menos perceber.
acho isso tão possível, quanto conhecer o mundo inteiro
numa viagem sem destino
essa intensidade não cabe muitas vezes nas explicações que
eu procuro,
nem tão pouco essa urgência faz algum sentido pra mim,
só mesmo quando me deparo com a morte.
então vejo mesmo
que to de bobeira, me preocupando com a rapidez do tempo.
de vez em quando
tomo um choque e como uma explicação razoável acho que mereço,
acho mesmo que merecemos.
queria ao menos perceber.
acho isso tão possível, quanto conhecer o mundo inteiro
numa viagem sem destino
essa intensidade não cabe muitas vezes nas explicações que
eu procuro,
nem tão pouco essa urgência faz algum sentido pra mim,
só mesmo quando me deparo com a morte.
então vejo mesmo
que to de bobeira, me preocupando com a rapidez do tempo.
de vez em quando
tomo um choque e como uma explicação razoável acho que mereço,
acho mesmo que merecemos.
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